"Até entendo quando os meninos da comunidade lançam músicas pornográficas, apesar de não concordar", diz Marlboro. "Mas uma patricinha eu não aceito. É muita queimação de filme para o funk"
*****
Deixa ver se eu entendi: O DJ Marlboro, com toda a moral e o conhecimento que a cultura (?) funk lhe propiciou, não irá lançar "Dou pra cachorro" porque é cantada por uma patricinha? Quer dizer que só pobre tem autoridade pra fazer música funk pornográfica ou incentivando o crime?
A letra dessa música não fica nada atrás de outros absurdos que os funkeiros "legítimos" fazem por aí. Coisas como "Pára não, tá bom demais!", ou "Beija logo minha boca e arranca a minha roupa" e "Tô carente, tô na seca, satisfaz a tua preta" (só pra ficar nos trechos menos picantes) se fossem cantados pela Tati Quebra-barraco, não haveria esse impedimento.
Esses caras são muito hipócritas. Enchem a boca pra falar da funk como se fosse a última representação cultural do pobre e favelado. Aí sobem no palco e o que se vê são exibições lamentáveis de gente sem o mínimo senso de ridículo, agindo como cafetões e prostitutas. Não sabem cantar, só gemem e berram como animais no cio.
Quando são criticados, falam que o funk é a voz da favela que luta contra o preconceito da sociedade, blá blá blá. Tento lembrar alguma música funk que tenha alguma mensagem social ou política, mas só me vem à cabeça eguinha pocotó e créu. E o pior é que a mídia alimenta isso. Deplorável!!!
Deixa ver se eu entendi: O DJ Marlboro, com toda a moral e o conhecimento que a cultura (?) funk lhe propiciou, não irá lançar "Dou pra cachorro" porque é cantada por uma patricinha? Quer dizer que só pobre tem autoridade pra fazer música funk pornográfica ou incentivando o crime?
A letra dessa música não fica nada atrás de outros absurdos que os funkeiros "legítimos" fazem por aí. Coisas como "Pára não, tá bom demais!", ou "Beija logo minha boca e arranca a minha roupa" e "Tô carente, tô na seca, satisfaz a tua preta" (só pra ficar nos trechos menos picantes) se fossem cantados pela Tati Quebra-barraco, não haveria esse impedimento.
Esses caras são muito hipócritas. Enchem a boca pra falar da funk como se fosse a última representação cultural do pobre e favelado. Aí sobem no palco e o que se vê são exibições lamentáveis de gente sem o mínimo senso de ridículo, agindo como cafetões e prostitutas. Não sabem cantar, só gemem e berram como animais no cio.
Quando são criticados, falam que o funk é a voz da favela que luta contra o preconceito da sociedade, blá blá blá. Tento lembrar alguma música funk que tenha alguma mensagem social ou política, mas só me vem à cabeça eguinha pocotó e créu. E o pior é que a mídia alimenta isso. Deplorável!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário