Terminado o 1° round da eleição, fica a impressão de que as coisas vão mudar por aqui (pelo menos na Prefeitura). A disputa Paes x Gabeira no 2° turno me pareceu sensato, apesar que, na minha opinião, Gabeira não demonstra ter pulso firme pra decidir sobre os problemas mais sérios da cidade. Não consegui detectar sua principal bandeira de campanha.
Foi uma surpresa ele ter ganhado do Crivella, por outro lado, não diria o mesmo da derrota deste. É o candidato com maior índice de rejeição e se não mudar aquela postura frágil, de fala mansa nunca será eleito. E agora deu pra jogar pra galera, apoiar o ilegal pra conseguir votos, mas isso é assunto pra outra hora.
Votei nele, não por ser evangélico como eu, mas porque o caminho do Paes ficaria mais fácil no 2° turno. Nem precisa dizer que meu candidato é o Paes hehe
Gostei das suas propostas, e mais, gosto da forma como ele pretende governar o Rio. Uma coalizão com os governos federal e estadual. Desde que me conheço por gente, não lembro de algo parecido.
Ele foi um crítico feroz do pres. Lula na época do mensalão, o que eu aplaudi de pé. Agora, se ele mudou de opinião, não dá pra saber. O certo é que numa empresa, você não é obrigado a sentar à mesa junto com seu colega de trabalho nem de freqüentar a sua casa. Às vezes, equipes vitoriosas não são feitas de pessoas que pensam igual, mas de pessoas que colocam de lado suas divergências e trabalham junto em prol de um objetivo comum e satisfatório para todos.
Nesse caso, o povo do Rio de Janeiro.
Tenho receio de que, caso Gabeira seja eleito, corte relações com todos e faça como o Garotinho, um moleque teimoso que bateu o pé e acabou sozinho e humilhado, tendo que voltar correndo pro seu curral eleitoral, Campos.
Independente de quem ganhar, espero um Rio melhor, mais limpo, mais organizado, mais fiscalizado, com mais presença da autoridade maior, o prefeito.
César não pediu pra sair, mas foi obrigado. Foi-se o Cesar Mala e cuia.
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Há 3 anos
